To indo pra praia
Se já estava meio desligado do blog nas últimas semanas, agora a coisa piorou só um pouquinho. Já separei as sandálias havaianas, a câmara de ar de caminhão, a peteca e o bermudão. Tô indo pra praia e tomara que não chova. Quero ver 2003 chegar longe de computad... bem... er... vou levar trabalho comigo, fazer o que? :)
Quem sabe até consigo postar alguma coisa de lá? :-)
A todos que me leram até aqui, um 2003 com boas notícias pra gente postar, sem mosquito, Lula dando certo, água na fervura das guerras iminentes, e um milagre para as autoridades deixarem de ser calças frouxas e encararem o tráfico de homem para homem, e não de garotinho para homem.
Inté.

.:Marcos:.:19:12 :.:

Feliz Solstício de Verão

O sol tem sua representação no deus greco-romano Apolo, considerado "Sol invicto", e seus equivalentes entre outros povos são diversos: Ra - o deus egípcio; Utu - dos babilônios; Surya - da Índia; e também Baal e Mitra. Todos esses e as Saturnálias, deram origem às festas do
Dia do Sol, 25 de dezembro.

Feliz Solstício de Verão!

Obrigado, Jussara Simões. :)

.:Marcos:.:13:05 :.:

Adultos criativos, crianças criativas

O programa CRIANÇAS CRIATIVAS ® é um projeto multimídia voltado para a educação, cujos projetos e produtos-livros, vídeos, CDs, brinquedos e jogos estimulam o lazer construtivo, o hábito da leitura e o desenvolvimento das potencialidades criativas. Trata-se de um grupo de educadores, consultores, autores, ilustradores e designers decididos a colaborar para a melhoria da qualidade do ensino e dos materiais educativos. O tema central é o "desenvolvimento social" em que "mais e melhor educação" atua como ferramenta instrumentalizadora para o progresso individual e social, no sentido de alcançar uma melhor qualidade de vida.

Os autores do programa CRIANÇAS CRIATIVAS ® defendem que a partir do estímulo e desenvolvimento da criatividade torna-se mais prazeiroso estimular a fantasia, o habito da leitura e o lazer construtivo despertando as potencialidades criativas do leitor. Nos Kits CRIANÇAS CRIATIVAS®, são exploradas as vantagens de uma abordagem multimídia.

Conheça o programa, os detalhes e compre um presente inteligente, no site das Crianças Criativas.

.:Marcos:.:22:22 :.:

Bangue-bangue na TV

Quando eu era criança via aqueles filmes de bangue-bangue na TV, na sessão da tarde. Lá pelos anos 60-70 era o que mais se via, e em branco-e-preto. Na verdade eu não gostava muito do gênero, mas naqueles longos dias frios e chuvosos, depois de fazer o trabalho escolar, era o que se tinha para fazer. Não existia computador, vídeo-game, Internet, nada que se pudesse fazer sozinho. Quando o estoque de livros interessantes e gibis se esgotava, o que, comigo, acontecia muito rápido, sobrava a TV.

E eu não gostava muito dos filmes de bangue-bangue porque mostravam um universo do qual eu não gostava. Era quase sempre a mesma história. Uma pequena cidade dominada por bandidos, um delegado corrupto e a população à mercê de assaltantes e assassinos. Quando o delegado não era corrupto, logo era substituído a bala.

Eu pensava comigo mesmo: "Puxa, ainda bem que isso não existe, só acontece em filmes". E como eu ficava feliz quando desligava a TV e lembrava que lá fora a ordem imperava (na ponta da baioneta, mas imperava, não interessa).

Sim, claro, no final sempre aparecia um caubói, o mocinho, que resgatava a refém, por quem em geral se apaixonava, dava uns tecos nos bandidos e outros levava para a cadeia e, no final, todos, população, novo delegado, mocinho, mocinha e poeira, voltavam a viver felizes. Até tudo voltar a acontecer na sessão da tarde seguinte.

E os assaltos às diligências? Esses então eram de matar de raiva. Afinal, os desalmados bandidos tiravam os pertences das pessoas que viajavam de um lado para o outro e os deixavam sem nada, só com a roupa do corpo, homens, mulheres e crianças. Muitos passageiros acabavam amarrados a alguma árvore ou a uma cadeira em um esconderijo dos bandidos. Alguns passageiros chegavam a perder a vida, quando um dos bandidos resolvia dar uns tiros.

Ah, que bom que isso só acontecia na TV!

No vilarejo, de vez em quando, a polícia resolvia reagir, trocando tiros com os bandidos que saíam do banco recém assaltado. Era um deus-nos-acuda. Não raro alguma bala perdida acertava uma mulher dentro de uma loja ou algum balconista menos cauteloso. E geralmente os bandidos fugiam sem que a polícia tivesse qualquer chance de pegá-los.

Mas como nada disso fazia parte do meu dia-a-dia, bastava eu desligar a TV para fazer tudo aquilo desaparecer. Que bom que era só fantasia, ainda que baseada em coisas que de fato aconteceram no passado, em terras distantes daqui.

Hoje, décadas mais tarde, gostaria muito de poder desligar a TV.

.:Marcos:.:11:11 :.:

Aumento de 52% nos salários dos deputados...

...tem uma defesa no mínimo suspeita. Com a palavra, Roberto Jefferson(RJ) (trecho extraído de artigo n'O Globo de hoje):

"? Acho que depois disso ninguém precisa fazer mais acordo com traficante. Quem for pego fazendo isso tem que ser cassado. Com um salário desses... ? disse, numa referência ao deputado Pinheiro Landim (PMDB-CE), acusado de ligação com traficantes".

Peraí, deixe eu ver se entendi...Quer dizer então que, antes, quando ganahavam "só" 8 mil, ele considerava justos e normais os acordos com traficantes?

Então tá...

.:Marcos:.:08:51 :.:

Ah... Como é bom respirar o ar puro de montanha em Petrópolis



Cortesia dos novos proprietários da fábrica Santa Helena, no Morin, esta fumaça tóxica e fedorenta vem nos envolvendo desde que a fábrica foi passada a novos proprietários. Diz o povo que agora o prédio seria de propriedade das Malhas Iquinha, mas não tive ainda a confirmação disso.

Alguém aí tem o telefone da FEEMA? Será que funciona ou é só pra gingo ver?

E o rio continua colorido. Acho que hoje está azul...

.:Marcos:.:08:03 :.:

Envenenamento do ar em Petrópolis

Petrópolis é conhecida como uma cidade bela e tranqüila, com clima ameno e ar puro de montanha. Nos recantos em áreas de mais difícil acesso e longe do centro da cidade isto ainda é verdade, mas em muitos pontos da cidade já se respira ar envenenado.

Um exemplo disso é o bairro Morin, onde a fábrica Santa Helena joga diariamente muitos quilos de fuligem e gases tóxicos sobre as cabeças dos que ali residem. Até algum tempo atrás a fábrica era de propriedade do então prefeito da cidade. Depois de muito barulho por parte dos moradores e após alguns processos, o problema foi parcialmente resolvido e a poluição foi reduzida a níveis quase toleráveis.

Hoje a situação está novamente crítica. Os novos proprietários das instalações da Santa Helena não só estão dando de ombros para os problemas respiratórios dos moradores, como tornou o problema ainda mais grave. Praticamente todos os dias liberam no ar gases e fuligem com odor forte e ácido. Algumas pessoas têm sentido náuseas e dificuldades ao respirar.

Muitas vezes tais gases são liberados de madrugada e já perdi a conta de quantas vezes acordei no meio da noite com o odor ardendo nas narinas.

Há boatos que dão conta de que os novos proprietários estão ameaçando "ir embora" caso a comunidade continue pressionando. Aparentemente, a solução para o problema seria a instalação de um filtro, cujo custo seria considerado alto demais pelos proprietários. Pergunto: quanto vale nossa saúde?

Há rumores de que os novos proprietários seriam os responsáveis pela Ikinha Modas, mas este fato ainda precisa ser confirmado.

A mesma fábrica proporciona ainda um outro espetáculo deprimente: derrama no rio muitos litros de tinta e outras substâncias com forte cheiro. Uma das diversões das crianças de uma escola próxima à fábrica é tentar advinhar qual será a cor do rio no dia seguinte.

Leis ambientais, pra quê, se nunca são aplicadas?

.:Marcos:.:10:37 :.: